Cadáver esquisito

Em Cadaver esquisito, a artista se apresenta como uma escultura viva, relembrando os povos originários que foram saqueados, escravizados e expostos em museus como fetiches e símbolo de “descoberta” na época da “conquista”.

Nesse sentido, utiliza seu corpo como gatilho e mediador, consegue se aproximar do público intervindo espontaneamente em seu corpo com pinturas corporais e assim interage com eles. Alvarado aos poucos tira a roupa, escolhe tintas e um pincel do pedestal que a segura, e começa a pintar sua pele com tinta vermelha, seus traços e desenhos evocam as pinturas corporais e gráfismos dos povos ancestrais da América indígena, povos que até hoje resistir ao genocídio em grande parte do território argentino, país onde apresento a ação como forma de denúncia e solidariedade aos povos originários.